quinta-feira, dezembro 27, 2007

A obscuridade da luz

A dor no chão que piso já não tem o cheiro a mendigo gasto por aquelas pedras.
As lágrimas de puro sangue já desapareceram das paredes que o tempo não abalava.
As palavras que o dia abafou, e a noite nunca encontrou.
A aparente hegemonia que todos os olhares medonhos procuram, retira-me toda esta dúvida incompreendida pelo sentido.
Os cabelos negros que a brisa leva sem nenhum valor.
A visão daquela campa de vida ali, rodeada de animais famintos, que somos nós!
A tentativa de fazê-la tornar-se calmamente violenta, sem questão.
O papel em que gasto a tinta, e a sobrecargo de minhas palavras,
Sim, minhas. O que sou numa mera folha…
O suor que me faz a caneta escorregar para um outro lado.
Tudo isto são omnipresenças no ser sobejo que perdi.
Discernimentos sem aparência igual
Vou-me apagar de toda esta materialidade e encontrar o sonho.
Alimentam-se esses olhos cheios, pois a mudança está para longe.


Anna Miranda
12.12.07
10:40h

Monstro Abstracto

Um monstro sem face me tornei
Um ser vazio voltei a ser
As pessoas sempre as magoei
Mas a hegemonia tenho que perder

Dói perceber que nada fiz
Magoa saber que me perdi
Mas sei que dexei de ser aprendiz
Neste mundo em que sobejamente nasci

O gato daquele mosntro ladra
As asas daquele dragão estão velhas
Mas o diabo está à espreita e acha piada
Pela vida mundana das nossas almas em pedras

A escuridão pergunta-me se tenho alguém
Com sabgue nos lábios digo que não
Porque meu pensamente pertence a outrém
O tu que sem pudor esganou o meu dorido coração

O veneno que apoderou o meu sangue
A luz obscura que aqueles vampiros matou
A sua morte embebida em sede emitando um boomerangue
E sua alma já morta, em diracção à terra voou



A sua loucura sem enhuma dúvida
A sua sanidade para sempre incomprendida
A sua campa que deixa sempre húmida
Torna o diabo seu amigo, e a mulher viúva

Já nada nem ninguém lhe dói
Nunca mais quer voltar à vida sofrida
Porque apenas o sol o corrói
Dando-lhe o medo de voltar a ser vivida

A morte sem ser morte

A morte, a minha companheira ao longo de toda esta vida, é a morte.
Penso nela, com discernimento, com paz na minha alma.
Se a morte pudesse ser algo, no meu ver, seria a vida. Se pudesse ser especificamente um objecto, escolheria a cama. Onde todas as minhas energias, positivas ou negativas, são diariamente descarregadas.
A cama, o símbolo de descanso, a morte, o descanso eterno.
Não temo a morte, nunca o farei. Temo a dor, física, pois a psicológica tornou-se em todas as lágrimas derramadas em minha face.
Aceitar a dor, fez de mim a lutadora que acredito que sou. Nem que seja em palavras, sim. As palavras são sem dúvida nenhuma a minha arma.

Que diria á morte se fosse pessoa?

Dir-lhe-ia simplesmente: Olá! Muito prazer! Seja bem-vinda ao meu ser!

O que seria se fosse comida?

Talvez chocolate, porque apesar de fazer mal, é bom e aprecia-lo é sem dúvida a melhor parte.

Se a morte fosse uma cor?

Seria sem dúvida o vermelho. Repensando neste assunto, todos no geral, relacionam a morte com o preto e o vermelho jamais. Adoro o preto para tudo sim.
Mas pensem comigo, o vermelho, a cor do sangue. O sangue que deixa de nos correr nas veias quando morremos, mas que será sempre nosso, estejamos onde estivermos. Uma cor que explica tanto.

Se a morte fosse uma personagem?

Seria cada um de nós. Pois nós ao longo da vida matamos sentimentos, matamos tudo o que nos faça sofrer, e matamos também a ideia de que um dia vamos morrer. Matamo-nos devagarinho, por apenas desejar viver.

Se a morte fosse uma hora?

Seria o meio-dia. Porque sou apologista da noite. Pela sua beleza embora escura, tão clara, mostrando-nos um paralelismo de quem somos. Meio-dia por ser uma hora exacta de um dia.

Se a morte fosse um país?

Sem dúvida nenhuma os Estados Unidos, pois eles próprios se matam com o mundo suburbano que criaram, com a poluição que apoiam, com a decadência que adoptam.

Bem, características para a morte seriam imensas, mas o meu objectivo classificando-a assim, é meramente que percebam porque não a temo, porque faço dela a espera de uma grande amiga.

quarta-feira, novembro 21, 2007

Com o tempo fui aprendendo a ser racional, uma obrigação imposta por todos...Choro pela falta de palavra, sorrio pela abundância de sentimento, falo pela revolta à injustiça e penso em toda esta permissa...A paz atingiu uma aparente inatingibilidade...A própria facilidade tornou-se difìcil!"A vida está difícil, temos que ser fáceis!" Dizia ela, uma personagem ilícita que não sabe quem é, muito menos o que quer ser!A luta contiua, como essas borboletas que nas asas carregam essa lama que ganharam com os seu próprios passos mancos.A obscuridade de uma palavra, dói como uma breve passada. Uma passada para o nível seguinte.Essa tal personagem, que no fundo é o reflexo de toda uma sociedade desunânime...O que somos nós?! Lutadores?!Sim, talvez!Melhor, somos!Gosto de dizer que a vida é uma metamorfose cíclica, que mesmo antes de começar já acabou."É preciso sentir, não apenas viver!"Dizia "ELE".Lutar até ao fim!Muita, muita paz dentro de nós, depois à nossa volta! Mas vejo demasiadas expressões medonhas pelo monótono interesse pelo desinteresse à aparência.Personagens que não sabem onde pertencem, que não sentem as suas lágrimas a caírem pela própria face.Sim! O infinito de uma vida sem começo e com um fim já atingido...Este cheiro nauseabundo das mentes distorcidas que vejo sempre a passar...Esse MEU Deus omnipotente com quem converso sem falar, com quem troco olhares ás escuras, tenta-me convencer de que a noite afinal é dia, e que o ar afinal é agua...Chamo-o louco, mas que posso eu fazer?!Gosto e necessito da sua presença, por isso tolero os seus delírios momentânes constantes...A dor tornou-se monótona, as lágrimas banais, o silêncio uma presença habitual, a solidão uma amiga omnipresente.Já não grito, porque o silêncio aprendeu a gritar ainda mais alto.Já não vivo sem vaguear por todas estas minhas inatingíveis mas possíveis utopias.Quero apenas que todos saibam, que com todos estes discernimentos, ainda estou aqui!Não morri!Apenas quando isso acontecer, serei a matéria morta que a terra consumirá, mas até lá, mesmo fodida com a bota que calço, a luta continuará!

quarta-feira, setembro 12, 2007

Dói...
Principalmente por saber que fui causadora do meu próprio sofrimento...
Porque acredito nas pessoas... Demasiado talvez...
Porque acreditei em TI desde o início... Não percebi na merda do túnel em que me estava a meter pelos meus próprios pés... Os passos que dei em frente sem olhar para trás e sem pensar que poderia cair mais à frente...
Agora estou só! Tenho que deitar as minhas lágrimas sobre mim mesma...
Quem sabe se agora não estaria a sorrir em vez de chorar, poderia ser feliz!
Mas não...
Agora sou só eu, e o desprezo do Homem que AMO...
Só eu, e as palavras outrora ouvidas e ditas...
Só eu, e as imagens que passeam de um lado para o outro, por entre memórias e pensamentos...
Penso que as injustiças, um todo acumular de injustiças, tornarão o meu julgamento final mais justo e fiel...
Fiel á pessoa que fui... Á pessoa que SOU!
É apenas mais um desabafo de alguém, que percebeu a injustiça que estava a oferecer de bandeja aos seus próprios sentimentos e nada fez...
Porque a esperança é a ultima a morrer...
Saudades....

quinta-feira, agosto 09, 2007

Porque isto é algo que preciso para o meu bem estar…

Porque será que é tão difícil explicar o que sinto com eles????

Estou a ouvir “A Palavra”… Chega a doer…

O sentimento flui como algo tão natural…

Chamo a isto de amor, nunca de fixação ou mesmo obsessão…

Eles dão-me forças, vindas de um vazio tão preenchido que me fazem seguir…

Não é fácil explicar, não é no verdadeiro linear das minhas palavras fácil…

Consigo abstrair-me do que me dói e submergir num mundo de verdadeira alegria se assim puder chamar…

Estar ali na 1ª ou última fila, estar PRESENTE, é algo que se tornou essencial para a minha sanidade…

Será que conseguem alcançar isto?!

Espero de todo que sim!

Porque choro de orgulho, porque rio de felicidade, porque salto de tesão, porque passo para aquela dimensão que eu preciso obrigatoriamente de atingir…

Não falei em nomes, apenas no ELES, porque quem sabe quem sou, sabe igualmente de por quem estou a escrever estas palavras…

Gosto de saber que isto que sinto é demasiado verdadeiro para ser apenas hoje e amanhã, porque sei com todas as certezas, que vai haver um “daqui a uns anos”…

Porque algo tão intenso, apesar de TUDO, e aconteça o que acontecer, vai ser para além do ETERNO… =”)

Vocês serão apenas o TUDO, agora e para SEMPRE…

Obrigada Senhores! Obrigada por serem quem são na minha vida!

Da Weasel e mais não digo, pois sinceramente, também acho que não é preciso***

Muita muita **PAZ**

terça-feira, julho 10, 2007

Compreendo que a merda que vejo nem sempre vai de acordo com o que queria ver…

Vejo demasiado elevada a decadência do ser humano e eu sei que não posso simplesmente chegar lá, fazer e mudar!

E é isso que me revolta, porque já encontrei aquilo que sou e sei aquilo que quero ser, estou numa fase de paz interior onde estou a aprender a crescer e a aceitar mas nunca fechar os olhos ao que vejo como errado!

Mas se disser que não dói minto porque foda-se! Dói muito!

Gostava que a palavra REVOLUÇÃO fosse objectivo de um alvo muito mais fácil… Mas a complexidade do acto, obviamente que não da palavra, faz-me pensar se três míseras pessoas farão a diferença contra mil… É possível! Mas apenas se forem motivadas pela acção certa…

Ainda no outro dia estava a falar com o Valdo sobre a comunicação social de Portugal e no mundo, e só chegamos á conclusão que na sociedade de consumo em que vivemos o que importa é somente o que vende e não o que dói só de olhar, só de pensar ou imaginar…

E isso deixa-me frustrada… Porque eu não me quero afundar no comércio, quero apenas submergir-me pela diferença!

É tudo criticado, é tudo olhado e falado. É tudo desrespeitado!

Fui agora falar do respeito! Será que se esquecem do significado dessa palavra?! Revolta-me quando dizem que respeitam mas falam á toa da vida de alguém! Revolto-me quando dizem que têm respeito quando falam sem, por e de…

Mas sabem o que me revolta mesmo?! É eu dar por mim a perceber que a minha geração não se interessa minimamente por política, mas criticam-na mesmo não a percebendo!

Não sei se quero ver no que isto se vai tornar sinceramente!

Só sei uma coisa, que eu vou SEMPRE lutar pela diferença e vou SEMPRE transmitir, ou pelo menos tentar transmitir a minha mensagem, pois acho que tem um conteúdo construtivo!

E é disso que a nossa sociedade precisa para abrir os olhos! Seja difícil ou não, tentar não tira nenhum tostão!

**PAZ**

terça-feira, julho 03, 2007

O que sou e quero ser


A vida dói como um corte no pulso

O tempo mata como um breve adeus

A morte alivia como os analgésicos que uso

Para esquecer que se calhar não existe um Deus

Sou incerta mas tenho as minhas certezas

Tenho medo mas não fujo destes torpedos

Posso vacilar mas procuro apenas as minhas defesas

E posso dizer que ao pensar que existes esqueço todos estes medos

Tenho um amor incondicional ao silêncio

Tenho um silêncio enorme quando penso no que vejo

Porque falo mesmo estando calada

Opinando sobre aquilo que para este mundo prevejo

Tenho os meus defeitos sociais

Mas quem não os tem é moralmente falso

Não tolero a merda dos preconceitos raciais

E fico fodida com a bota que calço

Pois o que posso fazer não é muito

Mas faço tudo aquilo que me é possível

Vou dando a minha palavra

Mas o pensamento geral é cada vez mais corrosível

A luz esconde o que a noite atormenta

A noite mostra o que o dia esconde

Tenho objectivos mas esta merda anda violenta

Quero ir e mudar de direcção mas nem sei para onde

Vou ficando e aceitando nem sabendo por onde ando

Vou falando e criticando só com certezas do que EU sei

Tenho o orgulho de ser eu o meu próprio comando

E por vezes arrependo-me daquilo que não procurei

Vou-me encontrar naquilo que sou

Vou procurar aquilo que quero ser

Um dia ainda vou ser algo que alguém não encontrou

Mas posso dizer que sem o meu VIVER não irei morrer!

**PAZ**

segunda-feira, maio 21, 2007

Mais uma aula de matemática que não me interessa…

Gosto de letras e não números, mas um número quantitativa tudo o que me rodeia.

Se não estou a dormir é porque provavelmente estou drogada.

Liberto-me, sinto-me bem, as dores psicológicas abstraem-se de quem sou neste momento. Gosto de falar comigo e perceber como estou, como o meu espírito se sente.

I´m fucking hie!

Peço desculpa por estar a escrever para ninguém, e se ninguém me ler, tanto melhor…

Sou confusa, admito, e sei que quando lêem as merdas que escrevo, ou não percebem ou nem se quer tentam compreender.

Toda eu sou um livro de uma complexa monotonia excessivamente activa, e que ninguém quer ler, mas todos vêm-se atraídos a ler… Mas no fim, ficam ainda mais confusos do que antes de terem percebido a minha presença e começarem a ler quem e como sou…

O meu norte está a sul, o meu este a sudoeste! Estou incrivelmente numa desorientação tão orientada!...

Se tentar explicar, estou lixada pois deixo de ser quem sou.

Quero respeito e por isso dou-me ao respeito!

Estou drogada yah, mas estou bem…

Quero paz, respeito, igualdade!

“NÃO INTERESSA A COR DA PELE O QUE INTERESSA É O QUE ESTÁ CÁ DENTRO!” <3

**PAZ**



Doninha_Rasta

sexta-feira, maio 18, 2007

Uma lágrima pode conter tanto sofrimento ou até demasiada alegria…

Choro porque ultrapassei mais uma barreira na minha vida, choro porque cresci mais um pouco e choro porque sou uma pessoa com a qual a minha idade não se identifica!

Dou por mim e olho à minha volta e então aí apercebo-me o quão cresci e me diferenciei das pessoas com quem me relaciono!

Tenho personalidade, defendo quem sou e o que penso!

Não desisto, luto! Os olhares das pessoas desconhecidas não me destroem mas evoluem o meu ser!

Hoje vacilei e dei por mim a chorar já nem me lembro onde começou mas está a acabar aqui, neste rascunho em que desabafo á minha maneira… Estúpida ou não é a minha e admiro-me por isto…

Não gosto da igualdade de personalidades, mas adoro a diferença de ideais, e preservo a igualdade social, e a diferença por algo melhor.

Eu já passei muita merda na minha vida e a consciência de que ainda muita coisa me espera faz-me ver que o hoje não é assim tão mau…

Gosto de ser quem sou no fundo, não exteriormente mas sim cá dentro! O que está dentro do peito, o que me passa pelas veias, o amor, a paixão, o orgulho, mas sobretudo a vontade de viver e marcar a diferença! De uma ou outra maneira…

Daqui a uns anos vou estar eu a ler isto e a sorrir por saber o que passei e o que a vida me reservou depois deste momento de degredo agora, mas recordações amanhã…

segunda-feira, maio 14, 2007

Acordem para a DIFERENÇA!

Ninguém quer saber de política
A ti não te interessa o lado
Vocês nem fazem a merda de uma critica
Nem sabem o sentido da palavra democrático
Queres ter um bom futuro
Mas tornas isso um problema
Leva a sério o teu estudo
Senão este será o nosso dilema
O Presidente não faz corno
Mas tu ainda ajudas ah festa
És comprado com um simples suborno
Pela nossa geração ainda não é desta
Somos nós o nosso futuro
Somos nós os Srs do próxima democracia
Bora fazer algo com orgulho
E acabar de vez com esta monotonia
Daqui a uns anos não há sociologia
Daqui a uns anos nao há regras
Vais ser roubado pela própria tia
Sem ter polícia para impor verbas
Pensa nisso meu amigo
E muda enquanto há tempo
Percebe enquanto o mundo não morre
E tenta entender e respeitar o seu discernimento

P.S. Só quero que compreendam que temos que ter segurança em quem somos e fazer a diferença!

Fiquem bem
**PAZ**

Isto eh assim...

Nao gosto do mundo
Mas amo o meu refúgio
DW o centro do mundo
Mesmo neste meu subúrbio
Políticos não entendo
Partidos são rídiculos
Mas a política é necessária
E isso até eu compreendo
Mas o que se vive é um círculo
Um círculo vicioso e doente
Não fazem nada para a sociedade
Que está cada vez mais demente
São cegos, surdos e mudos
E só pensam em fúteis absurdos
Só a merda do dinheiro os torna burros
Burros porque só vêm números não fundos
Se não me entendes no que digo
É porque não és meu amigos
Todos deviam pensar comigo
Mas este meu povo está perdido
Escrevo porque penso
Escrevo porque preciso
O mundo está suspenso
Numa bola que não contém algum verdadeiro sorriso
É triste pensar no que existe
É frustrante perceber o que nos falta
Falta-nos o amor, dignidade, respeito que não subsiste
Mas que se foda desta vez vou cagar e bora! Salta!
O Apocalipse está perto
Por isso abre o olho e fica esperto
Com tanta merda isto parece um deserto
Por isso vamos e cria o TEU dialecto!...


**PAZ**

quarta-feira, maio 02, 2007

O Que Vejo

Observo o mundo no qual me deparo e dele nada retiro…

Apenas almas vazias, com lágrimas de uma vida exausta e triste…

O sangue por ser utilizado e olhos secos de tantas lágrimas já choradas de uma vida passada…

Sei que não estou só mas sinto-me vazia, por vezes tento ser só eu e apenas eu, mas não me encontro! Perco-me naquilo que sou, quero, ou penso ser…

Sou tanto e não sou nada. Penso melancolicamente, mas acho que apenas hoje… Talvez amanhã pense supernaturalistamente ou realistamente…

Sou igual, não mudo, mas acordo com estados de espírito diferentes! Penso que todo o ser é assim…

Se estou enganada peço, não sei se desculpa ou compreensão mas quero é viver a vida com paixão… Sorrir para a vida e dizer que sou feliz como ontem e como espero ser amanhã…

Não tenho mais palavras… A vida passa-me aqui diante de meus olhos e eu prevaleço impávida e serena sem nada dizer... Apenas escrevo, é a única coisa da qual não abdico! Porque mesmo que eu esteja só, o papel nunca me abandonará! Sei que me ama como eu a ele, pois o papel apenas papel não é papel se não tiver uma palavra que seja! É apenas uma folha vazia e fria… Gosto de olhar uma folha e pinta-la com o amor que tenho no meu coração, as ideias que me passam pela mente e a convicção com que meus dedos se movem na ânsia de preencher aquele papel tão vazio mas futuramente com tanta paixão lá exprimida…

Isso preenche-me e disso vivo…

Doninha_Rasta

28

sábado, abril 14, 2007

Um passado um Presente e um Futuro

Tenho na minha mente a necessidade da minha mão escrever o que perciso de te dizer... E acredita não é nada fácil...
A minha alma vagueia na escuridão de um ano dor... Amor... Mas sobretudo dor...
A eternidade de um ser unanime que apenas quer alcançar o inatingível... E luta por isso todo o dia, a toda a hora...
É cansativo quando lutámos por algo que nunca iremos ter, mas a merda e tenho que dizer felizmente do facto de amar é que nos faz lutar... E liberta-me sim! Desta prisão...
Desta vida inexistente que levo como rumo de um futuro melhor...
Sinceramente,os meus olhos ja derramaram demasiadas lágrimas excessivamente puras... Os meus refúgios momentâneos que vivo intensamente...
Tu es tudo para alguém que não é nada... E eu ser que apenas vive por um sentimento que me preenche de tal forma que não consigo exprimir... Nunva te sintas tão alguém que não prcises de ninguém, pois ninguém é tão alguem assim...
O medo de te perder consome-me... Como é possível o amor ser tão vasto mas que se resume ao simples facto de não viver sem ti, de querer que sejas meu... Mas a cada dia que passa, a cada segundo do relógio que não pára, percebo que nunca vais ser meu, nunca me vais amar e então desespero... De uma maneira descontrolada! Ou então até não...
Nada mais posso fazer, só me resta chorar e me afastar! E então chorar...
Mas nesta angústia não posso viver! Eu confiava em ti e deitaste tudo a perder!

E se um dia pensares no que já passou, vais perceber que desperdiças-te Alguém que querias ter no futuro... O coração que tenho em meu lado esquerdo do peito, esvaira-se em sangue com tanta dor! Apenas lágrimas puras o podem curar... A culpa é desse sentimento ao kual e já desde sempre, chamámos de amor... Eu amo e não sei porquê sabendo que não o reconheces, eu choro mesmo sabendo que não o mereces... Mas não vou desistir deste amor prque é a única coisa que me preenche...




P.S. Este texto faz parte do passado....... Mas faz parte de mim e do que faço com prazer por isso decidi po-lo aki...
Fiqum bem
**PAZ**

Revolução Diferença e FIM

Já escrevi sobre tanta coisa, que sempre que tento escrever algo novo, nunca sei sobre, como e para quem...
Mas eu preciso deste meu refúgio, para desabafar.
Sinto-me imune quando escrevo.
Não sei bem porquê mas a pureza com que o faço faz-me orgulhar deste prazer que redescobri...
Honro a minha palavra, vivo-a, sinto-a...
è estranho conhecer-me e não conhecer nem conseguir compreender o poder que me move a "pintar" papel.
Disseram-me que isto é arte. É arte quando quero que o seja, senão é pura e simplesmente uma paixão lírica... A minha paixão lírica... =")
Gosto de marcar a diferença, de fazer alguém pensar e perceber, gosto de ser quem sou e sou fiel à palavra que dou...
Não quero ser algué, cujo nome é esquecido, mas sim relembrado. Não como alguém, mas sim como um ser que amou tudo o que havia para amar, disse tudo o que queria, e tinha para dizer, fez as pessoas reflectirem.......
Se esta porta se fechar, arrombo-a, pois não sou pessoa de desistir mas sim de LUTAR!
Amo o que amo, vivo o que sinto...
Mas o mundo onde vivo não é apropriado! Ele está condenado à decadência da nossa sociedade! É degradante, e nós não somos "gigantes" para acabar de vez com a monotonia das nossas mentes que metem nojo de tão degradantes que estão...
Como o Carlão diz e faço também apologia: "Bora lá fazer a puta da revolição! Dar a volta a esta merda de uma vez por todas!"
Se assim não for,acreditem,estamos TODOS fodidos...
Nem o puto do Governo escapará... Fim do Mundo... **PAZ**

Promessa Inexistente

Se minhas lágrimas são de dor
Meus gritos sao meu desespero
O silêncio é o meu louvor
E que o dia nasça é tudo o que quero
As nuvens brincam com o sol
O vento sopra para norte
Que leva na corrente aquele rouxinol
Que voa sem medo de sua morte
Subreponho-me ao que vejo
E simplesmente sigo minha filosofia
Um ser que se tornou sobejo
Desprezando a sua própria apatia
A morte mesmo sombria não temo
A vida vazia não suporto
A liturgia é o meu remo
Para navegar em meu pobre sonho devoto
Neste copo de água vejo transparência
Em ti a sujidade não se mostra submersa
Porque so vejo violência
Não tens medo de nada mas não há promessa
Vivo nesta prisão momentânea constante
Mas liberto-me quando escrevo
Não quero ser mais um livro parado na estante
Sinto-me virada ao contrário, tal e qual um morcego
A escuridão que assombra meus sonhos
O barulho que atormenta minha mente
Os rostos que vejo tão medonhos
Como mordidas de uma serpente
O tempo pára e recomeça
A vida corre e fica presa
Tu queres mas não há promessa
Sinto-me impotente como uma presa
Peço desculpa pelo que não fiz
Sem remorsos do que passou
Agora estou feliz
Por saber que minha alma desabafou

Mentiras verdadeiras do alento

Tenho paixão ao amor
Tenho amor ao saber
Porque se te amo
Como seria não to dizer
Fico na incerteza das palavras
Na certeza dos sentimentos
Se calhar são meras escumalhas
Que ficam quando as sussurro aos ventos
Olho intensamente o mar
Mas finjo que é ele que me está a observar
Se algo te pudesse dizer
É que sem ti não sei amar
Não sei porque amo
Mas sei que amar sei
Se esse meu Deus me ouvir
Omnipotente ficarei
Tenho palavras que falham
Tenho sentimentos que fogem
Tenho gélidas tremuras
Por esses olhares que se escondem
Finjo que estás aqui
Mas apercebo-me da metáfora em que vivo
Gosto de pensar que parti
E de imaginar que estás comigo
Mentiras que não desminto
Verdades que enfrento
Mas é isto que sinto
Quando busco forças no alento

Este meu voo de amor

Madrugada fria e pálida
Vento parado e aterrorizado
A lua que me olha
Enquanto me fecho como uma crisálida
Quero sair e voar
Ser livre e amar
Sem ninguém para me julgar
Enquanto o olho a chorar
A liberdade é algo que não atinjo
A felicidade é algo que agarro
O vento é algo que sinto
Enquanto borboleta me finjo
Choro sem medo de cair
Com minhas asas que não podem partir
E se deste mundo o vento sair
O som que ouço deixa de existir
Tenho medo de não saber falar
Medo de nada ter a dizer
Medo de este copo de água acabar
E não ter sentido de viver
Amo tanto que odeio
Odeio tanto te amar
Vivo este amor sem rodeio
Mas a ideia de fim faz-me chorar
Se morrer a voar
Feliz posso-me considerar
Morri a amar
A amar este meu leve voar






quarta-feira, março 21, 2007

"Poetiza tonta maldita"

Minha alma chora, meu ser grita
Meus olhos brotam
Lágrimas de uma poetiza maldita
O vazio arrefece minha alma
Algo sombrio e assustador
Mas logo percebo que este medo
É apenas um leve suspiro de amor
Sou poetiza do nada
A ti tento chegar
Mas se isto não compreendes
Desculpa mas tenho que chorar
Rimas que rimam sozinhas
Palavras que se beijam tão frias
Mas estas rimas que fluem
São o motivo de estarem vivas
Tenho o dom de escrever
Mas dom não gosto de chamar
Apenas é a minha maneira
De com algo desabafar
Poetiza tonta eu
Porque tudo tento dizer
O problema de aqui estar
É ver-te feliz e poder morrer
Quero acabar a minha vida
Á luz do tão lindo Luar
O Luar que me aquece
O que sinto aqui,neste meu lugar
Sol e Lua, noite e dia
Palavras minhas, paixao minha
Só minha,algo só meu

Se nada mais puder ter,tu és a minha alegria
Amo-te e nada mais sei escrever
Será por querer que o saibas

Ou necessidade de o mundo conhecer
O amor que me move esteja sol ou a chover




Amo-te****


domingo, março 04, 2007

O Pensamento




Gostava de me conseguir expressar…
Conseguir escrever o que realmente vai cá dentro!
Mas torna-se difícil quando nem nós nos percebemos…
Quando nem nós conseguimos ver o que nos vai na alma… Não é fácil falar de sentimentos, sentimentos demasiadamente fortes, aliás, não é no seu todo fácil.
Se choramos é porque amamos, se amamos é porque sentimos, e se sentimos é porque somos humanos…
Um ciclo que é o nosso dia a dia, a nossa vida.
Morremos sem dar a devida gratidão á vida, morremos sem conhecer realmente o verdadeiro sentido do mundo, morremos sem perdoar um amigo, morremos de uma maneira estúpida! Porque morrer É estúpido!
Se vivemos porque morremos?! Se sofremos porque vivemos?!
Sinto-me confusa, não minto, mas quero perceber, por isso vou continuar a escrever…
Se penso, repenso, se não penso, dispenso… Dispenso qualquer problema… Todos os querem dispensar, mas porquê evitar?! Os problemas é que nos tornam na pessoa de amanhã… Crescemos, aprendemos…
Penso na morte, no que me acontecerá depois dela… Serei apenas carne morte que a terra consome?!
Talvez…
Mas a frase que ouvi e jamais esquecerei: “A morte não me assusta, o que assusta é a forma de morrer”…
Nada mais certo do que isto…
Eu vivo o hoje, o agora e o amanhã vem depois…
Não me vejo como alguém supernaturalista se pensar bem, vejo-me como um ser se calhar demasiado realista talvez…
A realidade dói, mas sonhar e cair destrói!...
E ás vezes essa dor é apenas uma passagem para uma felicidade preenchidora…
Sinto falta do ontem, e anseio o amanhã… O hoje apenas o vivo…
Porque faço a apologia ao ideal de “vive o presente, sem pensar nas inseguranças do passado e nas consequências do futuro”…
Mas pensando sempre nos meus actos, porque pensar é tudo… O pensamento…
O verdadeiro rebento… Dos humanos, do mundo…

O mundo está devastado pela falta dele... Não há compreensão, não há solidariedade, não há uma justiça firme que acabe com a violência!

Eu penso, penso que devemos unir-nos e lutar por um amanhã diferente do hoje!
Um mundo degradantemente deprimente... Não devemos ter medo mas sim confiança, confiança em nós próprios...
Se já erraramos muito ou pouco na vida está na altura de mudarmos isso... Não posso esconder-me... Pois acredito que nunca nos devemos arrepender de nada porque com os erros, com esses, nós aprendemos, com os erros nós crescemos…


***PAZ***




domingo, fevereiro 25, 2007






Palavras á toa





Por vezes a força surge da escuridão que nos assombra... Dela não devemos ter medo mas sim desejo, pois a escuridão transmite luz... A luz que nos faz ver a clareza da vida.. O silêncio, esse sim, é amigo das incertezas! Grita-nos com convicção o que precisamos de ouvir!
Um olhar nú é de quem sofre por alegria...
Contradições de alguém que chora e grita ao vento á espera que a vaguez me leve para a imensidão do nada...
Algo que para mim é tao lúcido mas que os outros seres vêm como meras palavras á toa,algo abstracto ao ponto de não observarem sequer...
Mas não me importa a vaguez da alma dos outros seres,mas sim a certeza das minhas palavras á toa mas tão verdadeiras!
As palavras NAO SÃO só palavras...
Palavras que falam por si,desabafos que alguém que nasceu por graça do seu Deus!
Alguém tão só neste mundo,mas com almas vazias que olham por "ele", sem medo medo de se perderem na sua própria solidão...


Se isto necessito de expressar é apenas pela paixão que me move... A escrita... O papel é o meu melhor amigo,o meu verdadeiro companheiro por esta vida fora... Esse sei que NUNCA me vai abandonar!


E quando não houver tinta ou carvão, escrevo com a minha vida!


O sangue que me passa pelas veias à espera de ser verdadeiramente usado...








Dedico este texto a mim,a quem ama a escrita,e a quem me ama a mim... =")

A complexidade do simples facto de amar...







O nervosismo de um ser que apenas procura liberdade na prisão mais medonha de todas... O amor...
Esse sentimento inexplicavel,que não tem fronteiras nem conhece limites...
Todo o ser vivo ou não, se prende ao inexplicavel motivo de amar alguém... A solidão ninguém procura, o amor todos desejam... Um mundo cheio de almas vagas que choram sangue purificado na ansia de alguém reparar no seu olhar húmido de dor e tristeza.
Um mundo no qual nascemos, vivemos e morremos sem perceber o verdadeiro sentido da vida na qual encaixamos...
A morte é a vida dos amantes tristemente alegres... Amo, amo e amo...
Com e sem medo,sem e com ódio... Mas tudo isto para perceberes que te amo sem pensar no ontem, no hoje, e no amanhã... Amo-te pensando somente no agora... Neste minuto em que escrevo sobre e somente para ti!

Se daqui a um minuto não te amar, quero que saibas que todos os que já vivi até agora foram feitos simplesmente para te amar....




Dedico este texto a TODOS os amantes de alguém ou simplesmente de algo... =")

quinta-feira, janeiro 25, 2007

O tempo disse ao tempo**



Porque um dia pensei em te amar,porque talvez o tenha feito... O amor amor por ti surgiu sem aviso. As pessoas vão-se iludindo e desiludindo. A vida é mesmo assim...
Eu gosto de olhar as coisas de uma maneira diferente. Se não olhar com atenção,nem com a nitidez precisa,apercebo-me do esplendor das coisas...
Talvez isto signifique que por vezes vivo na ilusão. Não desminto,mas se for preciso isso para fazer o meu coração bater forte,não me importo!
No meu mundo as coisas que eu não percebo vão-se apoderando dele!
Sei que sei que não sei nada de nada,mas que tenho a certeza que te amo cada vez mais,a cada som insignificante que esse mau génio do tempo faz,o relógio,uma invenção precisa mas nada nossa amiga.
O tempo voa e nada muda. Um segundo para mim é so mais um pensamento,mais um suspiro,mais uma lágrima proveniente de um possível sorriso.
Sei que estás aqui,mas vejo-te longe. Não sei o que dizer,mas sim o que sentir.
Talvez o meu coração confunda a minha mente,ou talvez a minha mente divida o meu coração.
O meu passado vem visitar o meu mundo a toda a hora. Neste momento apercebo-me que no futuro farei parte de um passado que nunca foi presente.
Quantas as lágrimas que já secaram nas folhas dos meus cadernos,apagando meras palavras que me limito a escrever. Quando escrevo não tenho medo,pois ninguém responde. Mas quando falo,há sempre alguém lá...
Sinto-me diferente,talvez mais velha um dia,uma hora,um minuto,ou até mesmo um segundo.
Volto novamente a falar do tempo,uma definição tão indefinida...
Somos escravos do tempo,mas donos do que fazemos com ele. Pensem nisso..=)


Dedico este texto a todos os meus amigos,pois a nossa amizade esta para além do tempo... *)