sábado, abril 14, 2007

Um passado um Presente e um Futuro

Tenho na minha mente a necessidade da minha mão escrever o que perciso de te dizer... E acredita não é nada fácil...
A minha alma vagueia na escuridão de um ano dor... Amor... Mas sobretudo dor...
A eternidade de um ser unanime que apenas quer alcançar o inatingível... E luta por isso todo o dia, a toda a hora...
É cansativo quando lutámos por algo que nunca iremos ter, mas a merda e tenho que dizer felizmente do facto de amar é que nos faz lutar... E liberta-me sim! Desta prisão...
Desta vida inexistente que levo como rumo de um futuro melhor...
Sinceramente,os meus olhos ja derramaram demasiadas lágrimas excessivamente puras... Os meus refúgios momentâneos que vivo intensamente...
Tu es tudo para alguém que não é nada... E eu ser que apenas vive por um sentimento que me preenche de tal forma que não consigo exprimir... Nunva te sintas tão alguém que não prcises de ninguém, pois ninguém é tão alguem assim...
O medo de te perder consome-me... Como é possível o amor ser tão vasto mas que se resume ao simples facto de não viver sem ti, de querer que sejas meu... Mas a cada dia que passa, a cada segundo do relógio que não pára, percebo que nunca vais ser meu, nunca me vais amar e então desespero... De uma maneira descontrolada! Ou então até não...
Nada mais posso fazer, só me resta chorar e me afastar! E então chorar...
Mas nesta angústia não posso viver! Eu confiava em ti e deitaste tudo a perder!

E se um dia pensares no que já passou, vais perceber que desperdiças-te Alguém que querias ter no futuro... O coração que tenho em meu lado esquerdo do peito, esvaira-se em sangue com tanta dor! Apenas lágrimas puras o podem curar... A culpa é desse sentimento ao kual e já desde sempre, chamámos de amor... Eu amo e não sei porquê sabendo que não o reconheces, eu choro mesmo sabendo que não o mereces... Mas não vou desistir deste amor prque é a única coisa que me preenche...




P.S. Este texto faz parte do passado....... Mas faz parte de mim e do que faço com prazer por isso decidi po-lo aki...
Fiqum bem
**PAZ**

Revolução Diferença e FIM

Já escrevi sobre tanta coisa, que sempre que tento escrever algo novo, nunca sei sobre, como e para quem...
Mas eu preciso deste meu refúgio, para desabafar.
Sinto-me imune quando escrevo.
Não sei bem porquê mas a pureza com que o faço faz-me orgulhar deste prazer que redescobri...
Honro a minha palavra, vivo-a, sinto-a...
è estranho conhecer-me e não conhecer nem conseguir compreender o poder que me move a "pintar" papel.
Disseram-me que isto é arte. É arte quando quero que o seja, senão é pura e simplesmente uma paixão lírica... A minha paixão lírica... =")
Gosto de marcar a diferença, de fazer alguém pensar e perceber, gosto de ser quem sou e sou fiel à palavra que dou...
Não quero ser algué, cujo nome é esquecido, mas sim relembrado. Não como alguém, mas sim como um ser que amou tudo o que havia para amar, disse tudo o que queria, e tinha para dizer, fez as pessoas reflectirem.......
Se esta porta se fechar, arrombo-a, pois não sou pessoa de desistir mas sim de LUTAR!
Amo o que amo, vivo o que sinto...
Mas o mundo onde vivo não é apropriado! Ele está condenado à decadência da nossa sociedade! É degradante, e nós não somos "gigantes" para acabar de vez com a monotonia das nossas mentes que metem nojo de tão degradantes que estão...
Como o Carlão diz e faço também apologia: "Bora lá fazer a puta da revolição! Dar a volta a esta merda de uma vez por todas!"
Se assim não for,acreditem,estamos TODOS fodidos...
Nem o puto do Governo escapará... Fim do Mundo... **PAZ**

Promessa Inexistente

Se minhas lágrimas são de dor
Meus gritos sao meu desespero
O silêncio é o meu louvor
E que o dia nasça é tudo o que quero
As nuvens brincam com o sol
O vento sopra para norte
Que leva na corrente aquele rouxinol
Que voa sem medo de sua morte
Subreponho-me ao que vejo
E simplesmente sigo minha filosofia
Um ser que se tornou sobejo
Desprezando a sua própria apatia
A morte mesmo sombria não temo
A vida vazia não suporto
A liturgia é o meu remo
Para navegar em meu pobre sonho devoto
Neste copo de água vejo transparência
Em ti a sujidade não se mostra submersa
Porque so vejo violência
Não tens medo de nada mas não há promessa
Vivo nesta prisão momentânea constante
Mas liberto-me quando escrevo
Não quero ser mais um livro parado na estante
Sinto-me virada ao contrário, tal e qual um morcego
A escuridão que assombra meus sonhos
O barulho que atormenta minha mente
Os rostos que vejo tão medonhos
Como mordidas de uma serpente
O tempo pára e recomeça
A vida corre e fica presa
Tu queres mas não há promessa
Sinto-me impotente como uma presa
Peço desculpa pelo que não fiz
Sem remorsos do que passou
Agora estou feliz
Por saber que minha alma desabafou

Mentiras verdadeiras do alento

Tenho paixão ao amor
Tenho amor ao saber
Porque se te amo
Como seria não to dizer
Fico na incerteza das palavras
Na certeza dos sentimentos
Se calhar são meras escumalhas
Que ficam quando as sussurro aos ventos
Olho intensamente o mar
Mas finjo que é ele que me está a observar
Se algo te pudesse dizer
É que sem ti não sei amar
Não sei porque amo
Mas sei que amar sei
Se esse meu Deus me ouvir
Omnipotente ficarei
Tenho palavras que falham
Tenho sentimentos que fogem
Tenho gélidas tremuras
Por esses olhares que se escondem
Finjo que estás aqui
Mas apercebo-me da metáfora em que vivo
Gosto de pensar que parti
E de imaginar que estás comigo
Mentiras que não desminto
Verdades que enfrento
Mas é isto que sinto
Quando busco forças no alento

Este meu voo de amor

Madrugada fria e pálida
Vento parado e aterrorizado
A lua que me olha
Enquanto me fecho como uma crisálida
Quero sair e voar
Ser livre e amar
Sem ninguém para me julgar
Enquanto o olho a chorar
A liberdade é algo que não atinjo
A felicidade é algo que agarro
O vento é algo que sinto
Enquanto borboleta me finjo
Choro sem medo de cair
Com minhas asas que não podem partir
E se deste mundo o vento sair
O som que ouço deixa de existir
Tenho medo de não saber falar
Medo de nada ter a dizer
Medo de este copo de água acabar
E não ter sentido de viver
Amo tanto que odeio
Odeio tanto te amar
Vivo este amor sem rodeio
Mas a ideia de fim faz-me chorar
Se morrer a voar
Feliz posso-me considerar
Morri a amar
A amar este meu leve voar