sábado, abril 14, 2007

Mentiras verdadeiras do alento

Tenho paixão ao amor
Tenho amor ao saber
Porque se te amo
Como seria não to dizer
Fico na incerteza das palavras
Na certeza dos sentimentos
Se calhar são meras escumalhas
Que ficam quando as sussurro aos ventos
Olho intensamente o mar
Mas finjo que é ele que me está a observar
Se algo te pudesse dizer
É que sem ti não sei amar
Não sei porque amo
Mas sei que amar sei
Se esse meu Deus me ouvir
Omnipotente ficarei
Tenho palavras que falham
Tenho sentimentos que fogem
Tenho gélidas tremuras
Por esses olhares que se escondem
Finjo que estás aqui
Mas apercebo-me da metáfora em que vivo
Gosto de pensar que parti
E de imaginar que estás comigo
Mentiras que não desminto
Verdades que enfrento
Mas é isto que sinto
Quando busco forças no alento

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